ACM Neto, que é presidente do DEM, vem articulando nesses últimos dois dias um desarme de uma bomba, que é a indicação de seu aliado, o deputado João Roma, do Republicanos-BA, para o Ministério da Cidadania. Todavia, o presidente Jair Bolsonaro, já divulgou que o atual ministro da Cidadania, que é Onyx Lorenzoni, deixará o cargo em breve, porém ainda, não anunciou o seu sucessor.
Dessa forma, o nome dos Republicanos como um meio das negociações para a eleição que ocorre na Câmara dos Deputados, caiu no querer de Jair Bolsonaro, mas embate com o discurso de ACM Neto, que afirma que o DEM não negociou cargos com o governo e nem está alinhado ao Planalto.
O próprio Neto, amigo próximo e padrinho político do Deputado Roma, pediu de todas as formas, para que o mesmo, não aceite o cargo. Além do pedido, conversou com auxiliares do presidente para que, se caso aconteça a confirmação da nomeação, ele não tem outra opção a não ser, declarar o DEM como da oposição.
Este discurso de alinhamento do DEM com o planalto, tem vários interesse, partindo da visão dos aliados de Neto, ao PSDB de João Doria. No qual, o governador de São Paulo, que ser protagonista na oposição a Bolsonaro, estão entre os partidos do Centrão.
Dessa forma, o presidente do DEM, tem sempre tocado na tecla aos aliados ao Planalto, para que não façam a indicação. Já o Planalto, tem outros planos, pois no mesmo, tem interesse em separar os partidos de centro; que faz parte de um projeto do governo, para desestabilizar o centro e polarizar as disputas presidências em 2022. As eleições de 2022 já preocupam Bolsonaro. O fato de Lula aparecer muito na frente dele nas pesquisas o atormenta.
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