CPI da Covid ao vivo: Eduardo Pazuello, ex-ministro da saúde, declarou hoje (19), em depoimento à CPI da Covid, que Jair Bolsonaro, sem partido, nunca o deu ordens diretas em relação ao assunto direto do uso da cloroquina e hidroxicloroquina no tratamento do Corona Vírus.
CPI da Covid ao vivo: Seu pronunciamento ocorreu após o chamado do relator da comissão, Renan Calheiros, do MDB-AL. O parlamentar veio questionar Pazuello, general do Exército, tinha sido indicado ao cargo de ministro, com a intenção de recomendar a pacientes da Covid-19, o uso desses medicamentos, que até então não tem eficácia confirmada.
O militar, comandou a gestão da saúde, durante o período mais difícil da pandemia. Foi no total, 10 meses comandando este cargo. Contudo, hoje, ele presta esclarecimentos sobre eventuais erros do Executivo federal, por ação ou omissão, no enfrentamento à crise sanitária.
Pazuello, foi bastante questionado sobre suas ações quando ainda era Ministro. Pois, foi durante sua gestão, que teve a criação de uma plataforma digital com orientações para que o remédio em questão, fosse usado para tratar a Covid-19.
Em seu depoimento á CPI da Covid, ele começou afirmando que era “Um homem comum” em comparado aos colegas do colegiado: “Senadores, inicio minhas considerações dizendo que quem está aqui sentado hoje é um homem comum; um filho que perdeu sua mãe muito cedo e que perdeu seu pai há pouco tempo.” , fala de Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde.
Quando o militar, foi questionado de qual foram as credenciais usadas para assumir o cargo, afirmou que teve experiência dessa área em sua carreira militar. Ainda veio questionar que nem todos os ministros que assumiram o cargo, tinha formação em medicina.
Mesmo com todo o clima tenso que se encontrava, Pazuello optou por não usar sua farda durante o depoimento que ocorreu na sede do Congresso Nacional. Usou em todo momento a máscara cirúrgica e não retirou para falar, a audiência começou por volta das 9h.
Antes da audiência, articuladores do Palácio do Planalto e militares próximos a Pazuello cogitaram a possibilidade de que o ex-ministro fosse fardado ao embate com o Senado. Contudo, com o clima de pressão que circunda contra o ex-ministro, que deixou o cargo sob críticas de diversos setores em relação ao seu trabalho, preferiu não ir fardado.
O Tribunal de Contas da União, ou TCU, quando retorna o julgamento de uma auditoria que já sinalizou “omissões graves” durante a gestão de Eduardo Pazuello ao longo da pandemia.
Se o relatório foi aceito, o TCU poderá fazer cobrança de multas, decretar a indisponibilidade de bens, além de proibir que o investigado exerça cargo de confiança no serviço público.
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