No último sábado (3) a Justiça Eleitoral realizou busca e apreensão de documentos na casa do ex-juiz Sergio Moro, do União Brasil, candidato ao Senado do Paraná.
A medida, imposta pelo Tribunal Distrital Eleitoral do estado, visa confiscar materiais de campanha inusitados. A decisão acatou o pedido da coligação formada por PT, PC do B e PV. Os grupos dizem que o material viola a lei eleitoral, porque o tamanho da fonte do nome de Moro não corresponde ao dos nomes alternativos.
A decisão fala: “seja determinado aos REPRESENTADOS a remoção imediata da veiculação de todo e qualquer material de propaganda eleitoral que utilize a logomarca aqui apontada de suas páginas oficiais na internet, especificamente nos endereços apontados, sob pena de multa diária e por descumprimento”.
Em seu pronunciamento, por meio de nota, a defesa do juiz Moro reprovou qual quer que fosse a irregularidade, e pedirá que a decisão tomada seja reconsiderada. “A busca e apreensão se refere tão somente à, supostamente, os nomes dos suplentes não terem o tamanho de 30% do nome do titular. Todavia, isso não corresponde com a verdade. Os nomes estão de acordo com as regras exigidas, sendo assim, a equipe jurídica pedirá a reconsideração da decisão.”
Sua defesa, afirma que a medida foi cumprida em sua casa, pois é a mesma que consta registrada, referente ao endereço de Moro para sua candidatura.
“A busca e apreensão foi feita na residência, uma vez que o endereço foi indicado no registro da candidatura. No local, nada foi apreendido.” Nas mídias sociais, Moro se pronunciou, falando que “repudia a tentativa grotesca de me difamar e de intimidar minha família”.
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