Com a decisão da justiça de anular as condenações de Luiz Inácio da Silva do PT, ele volta a ser elegível. Com isso, ele tenta aliança com os partidos, tendo já conseguido três no nordeste, tenta se aproximar de Pernambuco.
Como já imaginado, o ex-presidente começou a acelerar tentativas para possíveis alianças nos estados, sobretudo no Nordeste, em que sempre foi muito bem votado. Nessas últimas semanas, PT e PSB selaram parcerias políticas no Piauí, na Paraíba e no Amapá, surgiu um movimento de reaproximação em Pernambuco, Sergipe e no Espírito Santo.
Essas reuniões dos dois partidos, afirmam que a reaproximação tem como foco, definir estratégias políticas em conjunto, no que dizem a respeito das eleições do próximo ano, que ainda não estão em pauta.
No estado de Pernambuco, lugar estratégico para o partido do PSB, começa a ter algumas peças movimentadas no que se diz respeito do tabuleiro eleitoral. O deputado estadual e ex-prefeito do Recife, João Paulo (PCdoB) vai retornar ao PT, após sua conversa com Lula. Ele tem repetido para pessoas próximas que a decisão não está relacionada à disputa de cargos eletivos. Todavia, setores do PT o têm como uma carta na manga, para uma eventual composição da chapa em conjunto com o PSB, visando ampliar sua bancada no Senado.
Após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que voltou a tornar Lula elegível, foram mais evidentes os movimentos de aproximação entre o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e o ex-presidente.
Que ao contrário do prefeito do Recife, João Campos, o governador fez defesa enfática de Lula nas redes sociais logo após a decisão judicial. Historicamente, o estado de Pernambuco tem um peso bastante significativo nas decisões do partido, em questão.
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