Mulheres na política 2022: o dilema que todo período eleitoral traz

Mulheres na política 2022: o dilema que todo período eleitoral traz

Mulheres na política: o dilema que todo período eleitoral traz

O Brasil e o mundo, enfrenta o problema de ter presença feminina na política, que é prejudicado como reflexo do que foi ao passado. Sendo importante pontuar que, com a pandemia, o mundo todo sofreu ainda mais os indivíduos e ainda mais as mulheres. O Brasil, passa por um período de retrocesso, onde coisas que eram só vistas no passado, passaram a serem normais no presente.

Tudo isso, refletir como a democracia sempre será bem vinda e preservada por aqueles que a fazem, frisando mais uma vez a importância dos poderes Executivo e Legislativo. Todas essas escolhas partem de algo pequeno, uma ação simples que muda todo o país, o voto, em que é possível escolher quem representará os interesses da população.

As vagas para os poderes políticos, revela o quanto é preciso ampliar as mulheres na política, elas que falam por um grupo de mulheres, que enfrenta as batalhas que todas passam o dia a dia, mas ainda, não tem seu local garantido na política. Visto que isso é uma forma de equidade de gênero, numa sociedade patriarcal supremacistas e opressiva.

Mesmo as mulheres sendo 53% da quantidade de pessoas elegíveis para votar, as mesmas são apenas 46% afiliados a partidos, e apenas 33% se candidatam, sendo um valor de 9.415 de um total de 28.288 candidaturas, tendo como base as informações do TSE para as eleições deste ano. Sendo 7 homens para 3 mulheres.

Este quadro só piora olhando para as mulheres negras, sendo elas 28% da população brasileira, atualmente, nem somam 5% das cadeiras dos parlamentos e outras presenças nas campanhas eleitorais. O Brasil é um dos piores países em quantidade de mulheres na política da América Latina, perdendo apenas para o Paraguai e Haiti. Além de ocupar a posição 140° do ranking da União Interparlamentar que avalia as mulheres na política de 192 países.

Dessa forma, novidades é vista nas eleições de 2022, é proibido que qual quer propaganda deprecie a mulher ou incentiva a discriminação. Tendo também, a obrigação que nos debates, tenha uma proporção de no mínimo de 30% e no máximo de 70% de cada gênero.

As mudanças são devagar, e as medidas ainda parecem serem antiquadas e ultrapassadas; mas é um cenário melhor do que anos atrás, o que trás uma esperança que continue sendo assim para os próximos anos, para que a nova geração se interessa no ramo e possamos caminhar para um futuro equi-gual.


Radar do Sertão
Radar do Sertão surgiu como mais uma fonte de informações confiáveis do estado de Pernambuco. O nosso lema é notícias verdadeiras.

O Radar do Sertão surgiu como uma nova alternativa para notícias fresquinhas para o nordeste do Brasil. O projeto já vem sendo idealizado desde 2018, porém, começamos para valer em 2021. 

Nos Siga

© 2023 — Radar do Dinheiro. Todos direitos reservados

Topo