Uma notícia acaba de abalar os amantes do frevo. O Frevo que é uma das maiores manifestações artísticas e culturais de Pernambuco, e consequentemente do Brasil, passará por uma reavaliação e pode perder o título de “Patrimônio Cultural do Brasil”.
Essa notícia, é de acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, que informa que esse procedimento é feito a cada dez anos. Com isso, o frevo foi registrado como Patrimônio Cultural em 2007, com isso, deveria ter passado por esse processo de revalidação em 2017, porém não aconteceu.
O deputado Felipe Carretas, que é atualmente, o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura e do Entretenimento, veio nesta segunda-feira (25), usou a tribuna da Câmara, para convocar os amantes do frevo. Segundo o mesmo, as pessoas têm até o dia 13 de junho do ano em questão, para enviarem um e-mail para o Iphan, sendo a favor da manutenção do frevo como patrimônio cultural do Brasil.
O frevo tem origem no século XIX na cidade de Recife, em Pernambuco. Foi decorrência da rivalidade entre as bandas militares e os escravos que tinham se tornado livres. A palavra frevo surge como uma corruptela do verbo ferver “frever”, isso porque o frevo é uma dança frenética, de ritmo muito acelerado.
O seu contexto histórico, em que essa expressão cultural cresceu, era igualmente frenético em termos políticos e sociais. Vivia-se o pós-abolicionismo, enquanto surgia uma nova classe operária. O frevo caracteriza-se por ser uma marchinha acelerada ao som de uma banda que segue o estilo dos blocos de carnaval.
O Radar do Sertão surgiu como uma nova alternativa para notícias fresquinhas para o nordeste do Brasil. O projeto já vem sendo idealizado desde 2018, porém, começamos para valer em 2021.